Biografia

Bacharel em Administração Pública, MSc e PhD em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), no âmbito do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). Tenho que colocar na conta quase 2 anos como professor substituto ainda. E quem diria: no mesmo curso em que me formei. Assim, a universidade esteve presente em pelo menos 13 anos da minha vida (2011-2023).

Registro aqui a minha imensa gratidão pela formação que recebi. Sou o primeiro da minha família a ascender em termos de escolaridade e isso representa uma luta que começou há muito tempo.

Minha formação acadêmica diz pouco sobre mim, mas muito sobre o caminho que venho buscando trilhar.

Sou apaixonado por desafios e por sentir que meus talentos estão sendo aplicados na construção de um Brasil mais justo e forte.

Tenho muitos privilégios e busco ser a minha melhor versão diariamente justamente para colocá-los a serviço do coletivo.
Nem sempre consigo, mas posso dizer que o saldo é positivo.

Nascido e criado na mágica ilha de Florianópolis, amo a natureza e reconheço, profundamente, a necessidade que temos em estar em constante conexão com ela.

Também pude conhecer outras belíssimas cidades ao redor do mundo. Aliás, tudo se tornou belo a partir do momento em que aprendi a enxergar a beleza em cada ser, lugar ou objeto.

Até o momento, estive em 22 países, contando o nosso querido Brasil, claro! Espero conhecer muitos outros. E tão importante quanto foram as minhas visitas em mais de 16 estados do nosso lindo país. Viajar nos permite expandir a consciência de um jeito incrível. É como se fosse um curso intensivo sobre seres humanos, culturas, culinária, arte e afins. Somos, de fato, uma poeirinha estelar. O mundo é imenso!

Morar fora é uma experiência incrível, independentemente do tempo que durar. Pude fazer isso três vezes: Rússia, por 2 meses, Alemanha, por 6 meses, e Estados Unidos, por 1 mês. Por alguma razão não tão clara em mim, tenho o desejo de morar na China ou no Japão, nem que seja por 1 mês. Quem sabe um dia?

Na Rússia fui professor voluntário de inglês por meio de um intercâmbio social da AIESEC. Na Alemanha vivenciei um pouco do mundo acadêmico na Hochschule für Technik und Wirtschaft – HTW Berlin e trabalhei em uma startup onde aprendi muito. Nos Estados Unidos tive Kansas City como meu lar por meio do programa Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI).

Em termos profissionais, tudo começou muito cedo por aqui e o caminho que me levou até onde estou hoje foi bem rápido.

Minha primeira experiência profissional foi com a minha mãe. Ela tinha uma empresa de marketing e eventos. Depois de anos atuando em outras pessoas, realizou o sonho de ter sua própria agência. Foi muito bonito acompanhar a trajetória profissional dela, a qual foi interrompida por um câncer na laringe. Mas isso é papo pra outra hora. Foi lá que eu dei meus primeiros passos no famigerado mercado de trabalho. Obrigado pela oportunidade, mãe!

Depois disso, fui para o Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM). Foi ali que aprendi o que era o tal do terceiro setor, a relevância de uma sociedade civil organizada e a importância do investimento social privado.

Durante o meu período no ICOM, fui voluntário do Movimento Choice, da Artemísia, sendo Embaixador e depois Mentor do movimento. Nossa missão era disseminar a existência e importância dos chamados negócios sociais quando tudo era mato. E deu certo! O ecossistema hoje está em outro nível e sei que a gente deixou uma pequena contribuição.

Minha saída do ICOM, depois de 18 meses, foi atrelada a uma escolha que fiz e que significou muito em minha vida: participardo programa Guerreiros Sem Armas do Instituto Elos.

Após uma transformadora experiência no programa, emendei com uma participação especial no projeto Rondon da Udesc. Mais um tempo na estrada buscando fazer o bem e me desenvolver. Foi justamente nessa época que comecei a me preparar para trancar a graduação por um semestre pra ir pra Rússia e Alemanha, como relatei antes.

Ah, como o assunto é a minha experiência profissional, não posso deixar de mencionar a importância do meu trabalho no homify, startup alemã em que atuei. Foi basicamente ela a responsável por pagar minhas contas em minha experiência internacional, rs. Minha mãe me ajudou com a passagem aérea e ponto final. Pra resumir... devolvi o dinheiro pra minha mãe, paguei todas as minhas contas durante a viagem com tranquilidade, pude viajar bastante e voltei para o Brasil com grana. O mais importante? Aprendi muito em todos os aspectos e minha fluência em inglês decolou. Mais do que isso, tive mais uma prova de que sou capaz de alcançar meus objetivos.

Em meio a todas essas vivências, nascia dentro de mim o chamado para fundar a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil). Lembra do câncer da minha mãe? Então... transformar dor em potência é uma habilidade por aqui.

Toda crise também apresenta um conjunto de oportunidades.
Foi isso que as manifestações de 2013 no Brasil nos mostraram, onde a forte crise institucional da época e a massiva demonstração de insatisfação da população, com destaque para os jovens, nos provou que o despreparo para o exercício da democracia é o que há de mais democrático no país. Diante disso, criamos a maior organização do Brasil quando o assunto é educação política. Ouça um pouquinho da história aqui e/ou leia aqui.

ACBG Brasil e Politize!, obrigado por me permitirem deixar um legado para o mundo. Ah, já que o assunto é legado, cabe dizer que venho tentando ampliá-lo com minhas aulas na Universidade do Estado de Santa Catarina. É isso mesmo... por meio da instituição que me formou estou tendo a oportunidade de contribuir para a formação de muitos outros jovens que estão, como eu estava entre 2011 e 2015, estudando para se tornarem Administradores Públicos. O processo seletivo que passei em 2021 me abriu uma porta importante para a carreira docente. Serão 2 anos, no mínimo, de muita troca com os alunos. A meta depois é passar no concurso público, claro. Um passo de cada vez!

Essa é uma parte da minha história. Eu gosto de histórias. Elas me permitem ver o mundo com outro olhar ao mesmo tempo em que me inspiram. Em 2017, um portal que eu gosto muito disse que eu sou inspirador. Olha, espero que sim, de verdade. Não por mim, mas por tudo que estou construindo com tanta gente bonita e que precisa reverberar e inspirar outras pessoas. Quero inspirar. Quero deixar legados. Quero fazer acontecer. Quero, sobretudo, evoluir, pois tenho MUITO pra melhorar.

Depois me diga se algum ponto da minha história se conectou com a sua. Obrigado por me "ouvir" <3

Mais informações no meu LinkedIn, no perfil que foi feito sobre mim no Projeto Draft e no menu que criei para compartilhar um pouco da minha jornada.

Com carinho e muito prazer,
Gabriel Marmentini.